No decorrer da década de 1930, destacaram-se ainda a publicação dos romances atribuídos a Emmanuel e da obraBrasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, atribuída ao espírito de Humberto de Campos, onde a história do Brasil é interpretada de forma mítica e teológica. Essa última obra trouxe como consequência uma ação judicial movida pela viúva do escritor, que pleiteou por essa via direitos autorais pelas obras psicografadas, caso se confirmasse a autoria do famoso escritor maranhense.
A defesa do médium foi suportada pela FEB e resultou, posteriormente, no clássico A Psicografia Perante os Tribunais,
do advogado Miguel Timponi. Em sua sentença, o juiz decidiu que os
direitos autorais referiam-se à obra reconhecida em vida do autor, não
havendo condição de o tribunal se pronunciar sobre a existência ou não
da mediunidade. Ainda assim, para evitar possíveis futuras polêmicas, o
nome do escritor falecido foi substituído pelo pseudônimo Irmão X.
Nesse período,
Francisco ingressou no serviço público federal, como auxiliar de serviço
no Ministério da Agricultura. Vale salientar que, em toda a sua
carreira como funcionário público, não existe registro de qualquer falta
ao serviço.
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