Em 1927, então
com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália e se
viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um
processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco
iniciou-se no estudo do espiritismo.
No mês de maio
desse mesmo ano, recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era
recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus
deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um
simples barracão de madeira de propriedade de seu irmão. Em julho, por
orientação dos espíritos seus mentores, iniciou-se na prática
da psicografia, escrevendo dezessete páginas. Nos quatro anos
subsequentes, aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no
livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931.
Desse modo,
pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas
falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928, começou a
publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.
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